sábado, 27 de março de 2010

Agenda positiva




Uma obra que visa a regionalização do atendimento à saúde. Esse foi o principal ponto destacado pela governadora Yeda Crusius que esteve ontem em Ijuí para a inauguração oficial do Complexo de Cardiologia do instituto do Coração do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI). Com recursos que chegal a R$5,9 milhões, o Incor irá atender pacientes de 120 municípios da região, um quarto dos municípios gaúchos.
Entre todas as autoridades, o mais jovem aspirante a político gaúcho. O reconhecido como fã da Yeda, o menino Thomás Buzzatti de Pejuçara.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Um roteiro inesperado em Machu Picchu

Conhecer as ruínas da civilização Inca no Peru sem dúvida deve ser um momento inesquecível. Um impacto cultural, um momento de meditação. Imagino pessoas saindo de grandes metrópoles para um certo ritual zen de encontro com algo superior, com Deus, com a criação. Bom aí, dependendo da crença de cada um. Deve ser mágico.
Em janeiro, um grupo de turistas do Noroeste gaúcho, viajou em excursão, com destino à Argentina, Chile e Peru. Saíram no dia 16 de janeiro com retorno previsto para o dia 31, um total de 37 pessoas de Porto Alegre, Sobradinho, Passa Sete, Boa Vista do Cadeado e Independência. A maioria, 21 pessoas, tinha mais de 60 anos.
O roteiro inesquecível deve ser levada ao pé da letra para o grupo que ficou ilhado em Águas Calientes em janeiro. No caso de Maria Inês Dalla Costa, que saiu quase do meio do nada, pois Boa Vista do Cadeado tem cerca de 2,5 mil habitantes, para conhecer os resquícios de uma civilização pré-colombiana, é possível que ela tenha encontrado mais pessoas em Machu Picchu do que na sua cidade de origem. Ela acabou encontrando-se com o inesquecível e também com o inesperado. Ela descobriu que estava presa em Águas Calientes no final de domingo, dia 24 quando voltava do sítio de Macchu Picchu. Ela conta que chovia muito e o rio estava cada vez mais violento. Desde então foi muito complicado e angustiante, porque as informações chegavam a cada momento diferentes e cada vez mais desanimadoras.
Ela relata que o pior momento foi na segunda-feira à tarde quando um dos comandantes do trem passou batendo nas janelas, solicitando a saída de todos, por que havia a possibilidade de alagamento por uma tromba d'água. Neste momento, levaram todos para o lugar mais alto do vilarejo que fica no pé da montanha. No total, 1800 turistas subiram por um corredor estreito, em total silêncio, sem saber o que iria acontecer. "Foi muito angustiante, palavra, pensamos que poderia ser o fim", recorda o drama. Somente no final do dia é que veio a notícia de que os trilhos do trem que levavam para a vila de Ollantaylambo estavam todos destruídos pela correnteza das águas, e que a única forma de sair era através de helicópteros.
Deste então, os brasileiros sem ter muitos recursos, ficaram alojados nos trens e só foram resgatados na quita-feira dia 29, por helicópteros. A chegada de alimento e de agasalho foi demorada e ocorreu só na quarta-feira dia 30. Quem mais sofreu foram as crianças e os idosos. Foi desumano ver as filas de idosos um dia inteiro no sol quente, esperando pra embarcar e chegar no fim do dia ver todos retornarem para os vagões, por que foram privilegiados grupos de americanos e japoneses (Euro e Dólar).
Mesmo assim, Maria Inês considera que a viagem foi maravilhosa e que valeu a pena. Apesar do risco, ter ido até a cidade de Cuzco e não poder conhecer Macchu Picchu seria muito frustrante. "Hoje, com a "cabeça fria", penso que valeu a pena, porque tivemos momento de repensar a vida e de valorizar pequenas coisas do dia a dia. Com certeza guardaremos em nossa memória todos estes momentos vividos”.

O filho de ijuiense que rendeu uma boa capa

Ele começou a carreira a partir de um hobby. Como o pai, o ijuiense Luiz Razia, que corria por pura paixão. Luiz Razia Filho, 21 anos, ingressou no automobilismo profissional em 2002, no Auto-cross, categoria de rally na terra, hoje conhecida como Velocidade na Terra. Ele concedeu a entrevista logo após a estreia da fórmula 1 no domingo no Bahrein e contou um pouco das suas expectativas para este ano e da emoção de estar junto a elite do automobilismo mundial.

Como você avalia as mudanças na Fórmula 1 para esta temporada com o fim do reabastecimento e o novo sistema de pontuação?
Certamente as corridas não vão ser tão influenciadas pelo pit stop. A Formula 1 procura sempre oportunidades de tornar as corridas mais interessantes, esse ano creio que sem o reabastecimento os pilotos vão ter mais trabalho com os pneus do que antes, terão que controlar mais o quanto estão gastando de pneus e equipamento também.

Você é o quinto brasileiro na F1. Como é fazer parte da elite do automobilismo?
Por parte é muito bom, mas por outro lado sei o quanto é difícil estar realmente pilotando um Formula 1 oficialmente, isso foi um passo importante para minha carreira, mas creio que o mais difícil está por vir! Hoje em dia o automobilismo está muito comercializado e o talento e empenho de um piloto ficou mais para o fim da lista.

Na tua avaliação, qual a perspectiva para os pilotos brasileiros na competição deste ano. Quem pode se sair melhor: Massa (Ferrari), Barrichello (Williams), di Grassi (Virgin) e Bruno Senna (HRT)?
Felipe Massa 100%, ele tem chance de brigar pelo campeonato durante o ano, acredito que Barichello vai brigar por pontos durante o ano, mas pelo campeonato acho difícil! Lucas e Bruno precisam fazer um bom trabalho durante o ano para mostrar o valor de cada um!

O que se pode esperar do retorno de Michael Schumacher. Ele ainda é considerado um favorito?
Ele é sempre considerado um favorito com um bom carro, ele tem o potencial de levar uma equipe a melhorar durante o ano, é um bom líder e consegue motivar a equipe para fazer o melhor, creio que durante o ano ele vai crescer bastante!

Como estão os testes na GP3 e como você avalia esta nova categoria?
Fiz alguns testes porque fui convidado pela a equipe Manor para ajudar a melhorar o carro, não pude ajudar muito por vários problemas com o motor do carro, espero que a equipe tenha gostado do meu report depois dos treinos para melhorar o carro em varias áreas!

Você é filho de ijuiense, qual a relação com a nossa cidade e que mensagem você deixa para os jovens que sonham com uma oportunidade ligada ao esporte.
Primeiramente, a vida de um esportista tem que ser considerada de sacrifícios se quiser chegar ao sucesso, muita dedicação e muito empenho profissional. Coloque toda sua energia e foco no seu objetivo, confie e tenha Fé em Deus que nada é impossível! Adoro dizer que ninguém é digno das grandes vitórias se não aprendeu a agradecer as dramáticas derrotas.

Nascido em Barreiras-BA, foi lá que fez as primeiras provas naquela categoria e, já em 2003, foi vice-campeão, com apenas 14 anos, ficando atrás do campeão por apenas 1 ponto.
Em 2004 mudou para Brasília em busca do seu maior sonho: chegar a tão cobiçada categoria de automobilismo, a Fórmula 1. A partir daí, comecou a carreira no asfalto, com os karts, e com apenas poucos meses de trabalho se consagrou campeão brasileiro de kart, campeão brasiliense, vice-campeão sul brasileiro e vice-campeão da Copa Brasil, tendo sido reconhecido como piloto revelação pela Federação Brasiliense de Automobilismo.
Em 2005, mudou-se para São Paulo, na época com 16 anos, ingressou nas categorias de Fórmula 3 Sul-americana e Fórmula Renault, categorias bases do automobilismo mundial. Nesse ano terminou em 6º lugar no campeonato de Fórmula 3.
Em 2006, com 17 anos e ainda em São Paulo, consagrou-se campeão Sul-Americano de F-3, categoria que revelou quase todos os grandes pilotos de Fórmula 1. Nesse ano ganhou 7 corridas, com 7 poles, 7 voltas mais rápidas, 2 records de pista - Brasília e Curitiba - totalizando 13 pódios. Por todas estas conquistas foi eleito o melhor piloto brasileiro da categoria Fórmula tendo, por isso, conquistado o prêmio de Capacete de Ouro, promovido pela revista "Recing".
Em 2007 mudou-se para Itália, para participar da categoria Fórmula 3000, enfrentando, além da própria cobrança, dificuldades como hábitos, costumes e língua diferentes. A F-3000 era, antes da criação da GP2, em 2005, a principal categoria de acesso á Fórmula 1.
Foi um ano de muitas dificuldades financeiras, que eram todas arcadas pelo seu pai, mas com 6 pódios. No ano passado, participou do campeonato da GP2, categoria mundialmente conhecida em virtude de acompanhar as 11 etapas europeias da Fórmula 1. Conquistou 2 vitórias, uma no Bharein e outra em Monza, portal do automobilismo, despertando, assim o interesse das equipes da Fórmula 1. Agora, é o piloto reserva e de teste da Virgin Racing, do empresário Richard Bronson, uma das novas equipes que entraram no campeonato de 2010 da Fórmula 1. Paralelamente à participação da GP2, Razia vai acompanhar todas as etapas da Fórmula 1, fazendo os testes de pré e pós-temporada, havendo a possibilidade, inclusive, de vir a substituir um dos pilotos oficiais, caso ocorra algum imprevisto que inviabilize a participação dos titulares.




segunda-feira, 8 de março de 2010

No Dia Internacional da Mulher


Sem muito tempo para escrever. Mas a capa do Especial Mulher ficou linda, né? Não foi preciso pensar muito sobre quem escolher para o caderno. A Audrey representa a beleza, talento, inteligência e ainda a sensibilidade e capacidade de ajudar ao próximo, tanto que foi eleita embaixadora da Unicef. Ela também não é aquele tipo certinho. Foi ousada. Enfim, especial. Seu estilo me inspira também. Não só pelas roupas, mas o bom humor. Ela é mais engraçada que sensual. Acho isso demais. Sim, foi ela quem desbancou a deusa Marilyn Monroe no filme Breakfast at Tiffany's. No filme, além de linda, engraçada, ela toca violão e canta bem. Por tudo isso, ela foi a capa. Linda e inspiradora. Dá até para fazer um pôster.